TSE inicia novo teste de segurança nas urnas eletrônicas

Foto: TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza, entre esta quarta-feira (11) e sexta-feira (13), o Teste de Confirmação das urnas eletrônicas, uma fase de verificação de melhorias implementadas pela instituição.

Esta nova fase sucede o Teste Público de Segurança, feito em novembro de 2021. Na ocasião, especialistas em tecnologia e segurança da informação de organizações inscritas tentaram “quebrar” as barreiras de segurança do processo de votação eletrônico a fim de encontrar falhas no sistema. No ano passado, 26 instituições participaram do processo.

Dos 29 planos executados pelos investigadores, 24 foram malsucedidos. Agora, os técnicos voltam ao TSE para repetir as tentativas de ataque ao sistema que passou por atualizações promovidas pelo tribunal.

Segundo relatório técnico divulgado em dezembro de 2021 pelo TSE, cinco “planos de ataque” obtiveram algum sucesso parcial: um conseguiu que um Boletim de Urna sem criptografia fosse recebido, dois acessaram de forma limitada a rede do TSE e outros dois identificaram possíveis melhorias no combate à quebra de sigilo de voto, como explicou o tribunal:

“Um deles apontou que a urna eletrônica ainda não possui um dispositivo que impeça a instalação de um monitor de pressão de teclas. Por fim, uma outra vulnerabilidade foi detectada por meio da saída de áudio para eleitores cegos”, disse o TSE em divulgação na época.

“A partir desses testes, o TSE busca demonstrar autoridade e confiança nas eleições informatizadas brasileiras e também traz transparência ao fornecer essas informações para diversas instituições e qualquer cidadão que queira participar”, afirma Frederico de Almeida, coordenador geral da Frente Nacional de Enfrentamento à Desinformação e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

No dia 30 de maio, o TSE publicará toda a documentação e as conclusões produzidas pela Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança de 2021, que tem como integrantes especialistas em tecnologia de informação, as Forças Armadas, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

Fonte: CNN

Últimas Notícias:

COMPARTILHE

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email