Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente perde maioria de seus documentos físicos

Foto: Marcio Steiner | Paulo Marcelo Horn verifica o que ainda sobrou depois da catástrofe

A Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente de Cruzeiro do Sul também está realizando os levantamentos dos prejuízos que foram provocados pela enchente.

Também acomodado em um local em que nunca houve inundação, mas com os alertas de que a enchente poderia tomar uma proporção maior do que as até então enfrentadas, os funcionários do setor fizeram a retirada de documentos que estavam em prateleiras mais baixas e os acomodaram em pontos mais altos dos móveis, a cerca de 1,5m de altura em relação ao solo.

Contudo, o procedimento não foi suficiente. Devido ao volume de água que entrou na repartição, que fica no térreo do prédio da prefeitura, diversos móveis viraram e outros documentos foram alcançados pela água, mesmo tendo colocados um pouco mais altos.

Com isso, de acordo com os profissionais, vários documentos físicos foram perdidos: talões de produtor, inclusive os em revisão e ainda não retirados pelos produtores. Também, alguns novos, que vieram do estado e estavam à disposição dos agricultores. O material foi danificado. Conforme o servidor Paulo Marcelo Horn, os talões novos que estavam à disposição dos produtores serão novamente solicitados ao estado, mas o que deve atrapalhar é o prazo para que estejam no município. Até então o produtor conseguirá tirar a suas notas apenas pelo aplicativo Nota Fiscal Fácil RS

A secretaria também perdeu fichas cadastrais e formulários diversos, recentes e antigos. Ainda, houve perda de pedidos de sementes de milho, forrageiras e cargas de calcário. Os computadores também foram avariados pela água. Estes equipamentos foram encaminhados para manutenção, na tentativa da recuperação dos arquivos.

Os profissionais do departamento de Meio Ambiente e Inspetoria Veterinária também estão realizando os levantamentos dos danos, contudo é certo que tiveram diversos prejuízos. As perdas de documentos físicos chegam a 80%.

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