Saúde está preocupada com a grande presença do mosquito transmissor da dengue no município

Foto: Reprodução/O Sul

A Secretaria da Saúde e Saneamento de Cruzeiro do Sul segue monitorando os pontos estratégicos propícios a serem criadouros do Aedes Aegypti, responsável por transmitir a dengue.

Conforme a secretária, Patrícia Haenssgen, a vigilância ambiental, com a vigilância epidemiológica, realiza quinzenalmente vistorias em pontos estratégicos (PES), no perímetro urbano. Entre os pontos estão: ferro velho; borracharia; cemitério; parque; hospital; e floricultura. Estes PES estão localizados nos bairros Centro, Cascata, Vila Zwirtes e Vila Rosa. O objetivo é o controle vetorial, reduzindo a proliferação do Aedes Aegypti.

Também é realizado o Levantamento de Índices Rápidos para Aedes Aegypti (Lira), que consiste em uma ação rápida de visitas dos agentes de endemias, com agentes de saúde. O objetivo é identificar as áreas da cidade com maior proporção de focos do mosquito e os criadouros. O Lira é realizado a cada 60 dias, através de um sorteio de quarteirões.

A equipe ainda realiza a denominada Pesquisa Vetorial Especial (PVE), quando há suspeita ou confirmação em casos de dengue. Nestas ocasiões são realizadas vistorias em um raio de 150 metros da casa ou do local de trabalho do paciente, tendo como finalidade eliminar todo e qualquer tipo de criadouro de larvas.

Patrícia salienta que os últimos resultados não são nada animadores, quando os levantamentos apontam que o município está infestado do inseto responsável pela transmissão da dengue. Ela explica que os espaços públicos estão sendo analisados e tomados os devidos cuidados, contudo, ela pede que as pessoas também tomem as devidas precauções em suas residências e empresas. “Temos que cuidar de todos os espaços. Só assim conseguiremos vencer o mosquito e diminuir a probabilidade de transmissão a doença”, conclui a secretária.

A Secretaria da Saúde (SES) atualizou nesta quarta-feira (8) os dados de dengue no Estado: são mais oito mortes pela doença no ano. O total passa para 53 óbitos entre os mais de 37 mil casos registrados (entre autóctones, ocorridos dentro do RS, e importados).

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