Representando o CTG Torquato da Rocha Jacques, grupo cavalga entre a Argentina e o Chile

Foto: Divulgação

Um grupo de 14 pessoas do Vale do Taquari realizou uma cavalgada entre a Argentina e o Chile, de 1º e 9 de março, retornando à região no domingo (10). O grupo viajou de ônibus até a Argentina, parando no vilarejo Las Loicas, ao sul de Mendoza, de onde partiu em cavalgada até os Andes no Chile. O grupo esteve representando o CTG Torquato da Rocha Jacques, de Cruzeiro do Sul. Ao todo, foram cerca de 80 km cavalgados entre os dois países.

O grupo enfrentou altitude de cerca de 1.300 metros, calor entre 25°C e 30°C, neve e o frio de -8°C. A travessia durou cinco dias e quatro noites. O descanso durante as noites foi ao relento num primeiro momento, e depois, em sacos de dormir e barracas.

Ao todo, foram 20 cavalos, sendo 14 cavalgando com o grupo e outros seis na equipe de apoio. Os animais foram alugados em uma agência argentina especializada em realizar o trajeto de turismo de inverno, que é realizado entre dezembro e março. Os animais são amançados e domados para este tipo de atividade.

Na tarde desta segunda-feira (11), a reportagem da Rádio Independente conversou com o empresário Cristiano Jacques, um dos participantes do grupo, que contou alguns detalhes sobre a experiência. “Fomos preparados. Nosso CTG realiza cavalgadas anuais há mais de 50 anos, mas o que mais surpreendeu foi o frio. Pegamos cerca de -8°C e foi um frio mais fraco que costumeiramente acontece naquela região. O grupo da região conseguiu subir até o marco da Cordilheira dos Andes, sendo apenas o segundo grupo que conseguiu completar esse trajeto”, conta Jacques.

Sobre os animais que participaram da cavalgada, o empresário se disse surpreso de forma positiva. “Me surpreendeu os animais de forma positiva. Eles estavam super bem preparados, bem amançados e domados. Eles são largados nas cordilheiras e dominam o local, conhecem todo o caminho e não chegam muito próximo das ribanceiras. Nos dava uma segurança importante”, cita ele.

A recepção das pessoas para o trajeto entre Argentina e Chile também foi um ponto alto. “Um ponto importante foi a recepção das pessoas. Uma simplicidade incrível, nos trataram muito bem, tudo 100%. É uma cultura muito parecida com a nossa aqui”, completa.

Uma das preocupações do grupo foi a falta de comunicação com os familiares que ficaram no Vale do Taquari. “Durante a cavalgada, não tínhamos comunicação com ninguém. Não tinha sinal de internet e nem de telefonia. Se acontecesse algum imprevisto com nós lá, ou com nossa família aqui, não tínhamos como nos comunicar. Isso era uma angustia”, comenta Cristiano.

Texto: Marcelo Cardoso/Rádio Independente

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