Promotor visita e recebe carta de abrigados em Cruzeiro do Sul

O representante do MPRS gostaria que as famílias deixassem o abrigo antes do Natal

Nesta quinta-feira, dia 28 de novembro, o promotor de justiça, Sérgio Diefenbach, representando o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) atendeu um pedido das pessoas que estão residindo no abrigo instalado junto ao ginásio do Clube XV de Novembro, no Bairro São Gabriel, em Cruzeiro do Sul.

Diefenbach se dirigiu ao local para ouvir a demanda das 31 famílias que estão alojadas no local há sete meses. Estas, juntamente com Encantado, compõem os últimos dois abrigos ainda existentes no Vale do Taquari, de pessoas atingidas pela catástrofe de maio. O encontro também foi acompanhado pela secretária municipal da Assistência Social, Elisângela Becker, e as assistentes sociais que diariamente trabalham no abrigo.

Na oportunidade, o promotor recebeu uma carta escrita pelos abrigados. Nela, as vítimas da enchente clamam por um local, mesmo que provisório, para residir e poder sair do abrigo, que, entre outros, é extremamente quente. No local estão vivendo pessoas de diversas faixas etárias.

A reivindicação dos abrigados parte da premissa de que durante a vinda do governador Eduardo Leite, no evento da entrega das primeiras casas provisórias, foi dito que seria possível a entrega de mais unidades. A secretária Elisângela explica que o processo estava em andamento, mas após a mobilização ocorrida em São Rafael, o processo parou e não teve mais seguimento.

O promotor explicou a forma que está correndo todo o processo de destinação de habitações, especialmente para que possam ser instaladas as 50 casas – contêiner – provisórias prometidas pelo governador, quando foram entregues as primeiras 28 unidades. Diefenbach esclareceu que as moradias estão prontas e esperando, em Porto Alegre, contudo há dificuldade para que se arrume um local para a instalação. O promotor destacou três alternativas para que isso ocorra e garantiu estar olhando diariamente para o caso.

O integrante do MP garantiu que seguirá cobrando das três esferas dos governos: municipal, estadual e federal, para que essas famílias possam sair o quanto antes do abrigo. “Gostaria que fosse ainda antes do natal”, disse.

COMPARTILHE

Facebook
Twitter
WhatsApp
Email