Estudo aponta que rachaduras na região da Casa do Morro, em Cruzeiro do Sul, não representam perigo de colapso

Na manhã deste domingo (5), o prefeito de Cruzeiro do Sul, João Dullius, confirmou o vídeo que circula nos grupos de WhatsApp sobre rachaduras que estão aparecendo próximo à Casa do Morro, até o Centro da cidade. Ele revelou que o município providenciou a contratação de um profissional para fazer um estudo do solo e do perigo que pode proporcionar à cidade e aos moradores.

O engenheiro civil da Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Carlos Persch, informou no início da noite deste domingo (5), que um trabalho Governo Federal em 2013 apontava uma falha na região do antigo Sicredi, próximo a minirrotatória. Uma parcela do solo, com eventos pluviométricos extremos, vai avançando alguns milímetros, talvez até menos de um centímetro por ano. O fenômeno é conhecido como rastejo e inicia logo depois da praça e sobe em direção à Rua Barão do Cotegipe. Em uma linha imaginária, passa cerca de 100m ao lado da Casa do Morro.

As construções que estão sobre essas falhas apresentam rachaduras. Hoje, foram dois pontos específicos onde houve remoção de pessoas, mas não em todo o morro. Carlos Persch reforçou que não há o perigo de um colapso. Ele ressaltou que não haverá um novo desastre. “Todo mundo está sob o impacto da catástrofe, parece que desencadeia uma negatividade em todo o mundo”, explicou. O engenheiro pediu que os moradores das imediações fiquem tranquilos, pois não haverá desmoronamentos na região da Casa do Morro.

O geólogo que fez a avaliação na tarde deste domingo (5) pediu um trabalho de sondagens para saber qual a profundidade onde ocorre esse movimento. O objetivo é minimizar as infiltrações, através de sistemas de drenagens. Persch afirmou que, com um bom trabalho, a longo prazo talvez consiga-se eliminar totalmente o rastejo.

Fonte: Rádio Independente

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