Em entrevista concedida para a Rádio Independente, o prefeito de Cruzeiro do Sul, João Dullius, afirmou que a situação do município segue delicada, apesar da chuva que estava prevista para as cabeceiras nesta madrugada não ter se confirmado.
Em função da catástrofe de maio, a administração emitiu um decreto de calamidade pública que impede as comunidades de realizarem eventos por 180 dias.
Entretanto, há um descontentamento, principalmente por parte das comunidades que não foram atingidas diretamente pelas cheias, uma vez que os eventos são os que as mantém.
Segundo o prefeito, o decreto se justifica pelo luto municipal ocasionado pelas mortes decorrentes das enchentes e a decisão se baseou no fato de que muitos ginásios e salões abrigam pessoas ou mantimentos.
Ainda assim, Dullius afirma que essa determinação pode ser revista na medida que se fizer necessária a retomada e a reconstrução do município. “Foi muito difícil tomar essa decisão”, enfatiza o prefeito.
Para mitigar os impactos, a administração estará ressarcindo as comunidades com o pagamento da conta de água e luz dos ginásios ou salões.