Idosa que perdeu lar na enchente de 2024 faz vaquinha para reformar casa no Bom Fim

Foto: Ângelo Rockenbach/Rádio Independente | Danila Dullius perdeu a casa na enchente de 2024

Após perder a casa na enchente de 2024 e ter morado de favor na casa de uma irmã, Danila Dullius (60) vive a expectativa de poder voltar a morar no Bairro Bom Fim, em Cruzeiro do Sul. Ela já conseguiu adquirir uma casa, que precisa passar por uma reforma. A família de “Dona Nina” abriu uma vaquinha online (clique aqui), com o objetivo de arrecadar R$ 15 mil para o custeio das reformas. A família também aceita doações pela chave Pix 57136190010 (CPF).

Dona Nina viveu a vida inteira no Bairro Bom Fim. Ela perdeu todos os seus pertences nas duas enchentes de 2023, e a casa em 2024. “Perdemos tudo dentro de casa (em 2023). Limpamos tudo de novo, ganhamos algumas coisas, estavámos bem. Mas veio a terceira enchente (maio de 2024) e levou tudo. Foram as três casas. A minha e de dois filhos”, explica ela.

Foto: Ângelo Rockenbac

Mesmo assim, seu desejo é voltar a morar no bairro em que viveu a vida toda. “Quero voltar para o Bom Fim, onde está o meu povo, meu pessoal, que eu adoro. Foi lá onde morei, me criei, tive meus filhos”, disse.

Após a última grande enchente, Dona Nina foi morar de favor com uma irmã. Duas semanas atrás, ela passou a morar de aluguel em um sobrado em Lajeado, financiado por um de seus filhos. A idosa admite que a moradia atual é boa, mas tem um grande problema: os degraus da escada. Dona Nina tem artrose nos joelhos, e precisa fazer muito esforço para transitar entre o primeiro e o segundo andar.

Ela depende financeiramente dos filhos, que também perderam suas casas em função da enchente. Ainda faltam dois anos para que ela possa se aposentar. Atualmente sua única fonte de renda são R$ 600,00 mensais de Auxílio Reconstrução. Dona Nina explica que a nova casa permitiria que ela tivesse mais autonomia e diminuísse os gastos. “Para continuar a pagar aluguel a gente não tem condições, e os meus filhos precisam trabalhar, ter a vida deles”, comenta Dona Nina.

Fonte: Rádio Independente

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