Emater realiza reuniões sobre o Programa Terra Forte 

Foto: Marcio Steiner

Divulgar os detalhes do Programa Terra Forte da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) para lideranças, representantes de entidades, instituições financeiras, conselhos municipais e agricultores. Este é um dos objetivos de uma série de reuniões municipais promovidas pela Emater/RS-Ascar, que operacionaliza a política pública do Governo do Estado nos vales do Taquari e Caí. A ideia, de acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar Cristiano Laste é dar início a ação, sensibilizando o público do programa.
 
Uma destas atividades foi realizada na última semana, no pavilhão da Comunidade Católica, de Cruzeiro do Sul. Na ocasião, um público próximo de 70 pessoas acompanhou palestra dos extensionistas da Emater/RS-Ascar Maurício Antoniolli e Paulo Severgnini sobre como se dará a seleção dos beneficiários, quais os eixos estratégicos do programa e de que forma serão conduzidos os diagnósticos nas propriedades dos envolvidos que, mais adiante, culminarão em planos de ação individualizados.
 
Lançada na região no mês passado, a política – que tem como nome oficial Programa de Recuperação Socioprodutiva e Ambiental e Incremento da Resiliência Climática da Agricultura Familiar Gaúcha e que está num guarda-chuva mais amplo, o Plano Rio Grande – tem, entre seus objetivos, implementar planos individualizados de recuperação socioprodutiva e ambiental das propriedades rurais gaúchas, garantindo assistência técnica e difusão tecnológica.
 
Nos 55 municípios dos dois vales atendidos pela Emater/RS-Ascar de Lajeado, a Operação Terra Forte deve beneficiar 1.326 produtores, com um investimento total de R$ 41,28 milhões, com aporte direto de recursos, que totalizarão até R$ 30 mil via Cartão Cidadão por agricultor. “Em todo o Estado o plano prevê ações individualizadas, com apoio do serviço de assistência técnica e extensão rural e parcerias institucionais”, explicou na ocasião do lançamento o presidente da Emater/RS Luciano Schwerz.
 
Durante a apresentação em Cruzeiro do Sul, os extensionistas também explicaram os cronogramas de implementação e as linhas tecnológicas da política pública, que podem ser produtivas, sociais e ambientais. “O manejo conservacionista do solo, a recuperação de áreas de pastagens degradadas, a adoção de sistemas integrados ou de plantio direto, de irrigação, de saneamento básico, de cultivo de alimentos seguros, de manejo de resíduos ou a adoção de energias renováveis são algumas das possibilidades”, mencionou Antoniolli.

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