Com o tema “Nossa Pátria, nossa casa: reconstruindo com amor e coragem”, o município de Cruzeiro do Sul realizou o desfile cívico na manhã deste domingo (7). Cerca de 1.900 pessoas, entre estudantes, entidades, associações, ONGs e a Banda Marcial da Escola João de Deus, participaram do ato cívico, que foi realizado da Rua Visconde do Rio Branco até a Praça Dona Laura, no Centro.
O prefeito, Cesar Leandro Marmitt, o Dingola, prestigiou o evento. “Ao longo da avenida central tinha milhares de pessoas. Foi muito positivo para nós termos essa retomada do desfile de 7 de Setembro, uma data tão importante para o nosso país e para nós brasileiros”, ressalta. “Parabenizo a Banda da Escola João de Deus e o esforço do Pena de fazer esse espetáculo acontecer. Agradeço aos funcionários da Prefeitura que se envolveram na organização, as entidades, escolas e empresas que participaram para que isso tudo acontecesse”, declara.
A professora Mara Schneider da Emei Jacob Sehn participou do desfile. “Eu acho que com tudo que a gente passou aqui em Cruzeiro do Sul, é importante a reconstrução, e o tema do desfile foi esse. Então, eu acho que é bem importante a gente estar aqui hoje pra ver que nós temos muitas coisas boas aí pra viver pela frente, apesar de tudo que a gente viveu”, destaca. Cerca de 80 crianças, 27 funcionários e a maioria dos pais participaram do evento.
Banda Marcial
Uma das grandes atrações foi a Banda Marcial da Escola Estadual João de Deus, que foi responsável por abrir o desfile. Comandada por Peninsular de Oliveira, o Peninha, o grupo ensaiou intensamente ao longo do último mês. “A gente gosta do que fez hoje e os parabéns mesmo são para os ex-alunos que gostam de representar bem a escola e o município. Que bom que deu tudo certo. Cruzeiro está de parabéns, as pessoas que vieram também estão de parabéns, porque sem o público não adianta ter desfile”, destaca. “Foi emocionante. São 36 anos que eu tenho uma história dentro dessa escola, dentro da banda”, complementa.
A professora Bruna Krein participa da banda há 21 anos e seu pai também já fez parte. “Na verdade meu pai tocou quando ele era novo, e aí meu pai sempre falou sobre tocar na banda”, cita. “Foi muita emoção, e na verdade sempre é. Acho que esse ano ainda vieram mais pessoas e é muito lindo quando eles param e batem palmas”, destaca.
Texto: Elisangela Favaretto/ Rádio Independente