A Prefeitura de Cruzeiro do Sul, por meio do setor de Vigilância Ambiental, vinculado à Secretaria de Saúde e Saneamento, realiza mensalmente a estratégia Ovitrampas – Projeto de Novas Estratégias para Monitoramento e Controle Integrado de Aedes Aegypti no Rio Grande do Sul.
No mês de abril foram instaladas 34 ovitrampas na cidade, em pontos estratégicos preconizados para o município. No mês de março haviam sido encontrados 659 ovos, já no mês de abril já são 818, ou seja, um aumento de aproximadamente 20 % em relação ao mês anterior. Os bairros Célia, Cascata e Glucostark foram os com maior concentração de ovos neste mês, seguidos pelos bairros Rosa e Italiana. Os demais ficaram dentro do estimado.
A vigilância ressalta-se que as Ovitrampas são armadilhas. Elas não impedem nem eliminam a população de insetos nos locais onde estão instaladas, mas servem para monitorar os locais com maior concentração.
Assim, a Secretaria da Saúde segue pedindo que cada cidadão faça a sua parte para eliminar os criadouros de mosquitos: evite deixar água parada; mantenha bem tampados tonéis e barris de água; lave com água e sabão utilizando esponja ou escova os locais que armazenam água (como exemplo potes de água dos animais e pratos dos vasos de plantas ou encha de areia até a borda); tampe a caixa da água; guarde garrafas sempre de cabeça para baixo; jogue no lixo todo objeto que possa acumular água; mantenha lixeiras com tampas; deixe as calhas de água limpas sem acumulo de folhas. Os profissionais pedem ainda que a população faça o uso de repelente.
Ovitrampa
É uma armadilha de oviposição ou ovitrampa, que é utilizada para a coleta de ovos de mosquitos das espécies Aedes Aegypti e/ou Aedes Albopictus. Consiste em um método sensível e econômico para detectar a presença do vetor. Tem sido utilizada para detectar precocemente a infestação pelo mosquito em municípios não infestados, para o monitoramento da densidade das populações de vetores em municípios infestados e para direcionar as ações e avaliar o impacto das estratégias de controle vetorial.
Três casos de dengue confirmados
Ainda de acordo com a Secretaria da Saúde e Saneamento, Cruzeiro do Sul tem três casos confirmados de dengue. As pessoas que positivaram este ano são da Picada Aurora (9 anos) e duas do Centro, de 53 e 70 anos de idade. Até esta terça-feira, 22 de abril, não havia nenhum outro munícipe aguardando resultado.
Óbitos
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou nesta terça-feira (22) o segundo óbito por chikungunya no Rio Grande do Sul. Trata-se de um residente da cidade de Carazinho, 87 anos, com comorbidade. A cidade já havia registrado, no início de abril, a outra morte pela doença registrada este ano. Essas são as duas primeiras fatalidades por chikungunya no RS em toda série histórica.
Também foi confirmada nesta terça-feira o sexto óbito por dengue no Estado neste ano: um homem de 61 anos, com comorbidades, residente de Alvorada, ocorrida em 7 de abril. As duas doenças são causadas pelo mosquito Aedes aegypti.