No dia 23 de dezembro a equipe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, composta pelos extensionistas rurais Maurício Júnior Antoniolli, Paulo Roberto Severgnini e Letícia Mairesse e a assistente administrativa Marli Diehl, apresentaram o relatório de atividades de 2024 e o plano operativo 2025 ao prefeito João Henrique Dullius.
No ano que está findando, a equipe atendeu 501 famílias, resultando em 2.780 registros com repetição de agricultores rurais, urbanos e indígenas.
A execução das atividades de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (ATERS) ocorre de forma continuada, baseada em processos participativos, através da organização, planejamento, avaliação e execução de atividades agrícolas (sistemas agrícolas e pecuários) e não agrícolas, com vistas à inclusão social e produtiva, promoção da cidadania e organização rural, educação em saúde, segurança e soberania alimentar, à geração de renda e à gestão ambiental, articulada com as parcerias locais, regionais, estaduais e nacionais.
As principais parcerias institucionais da Emater se estabelecem com o município, governo do estado – Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), governo federal, conselhos, gestores de políticas públicas e instituições da sociedade civil (sindicatos, cooperativas, organizações de beneficiários, universidades, instituições de pesquisa, instituições financeiras e indústrias locais/regionais).
A equipe do escritório local destaca que neste ano as atividades foram mais voltadas a atender as famílias atingidas pela grande enchente. Houve a necessidade de focar as ações de assistência técnica e extensão rural com pessoas e grupos atingidos pela calamidade, através de visitas, cadastros, levantamentos, laudos e projetos. Houve forte atuação na organização para que as famílias, em especial da área rural, possam acessar os recursos (auxilio econômico), principalmente com documentação, elaboração de Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) e cadastros no sistema do município.
As moradias também foram prioridades para que as famílias se reestabelecessem em um local seguro ou voltassem para suas propriedades, na qual foi feito levantamento das perdas na infraestrutura de produção e no sistema produtivo, informando o número de culturas/criações prejudicadas e buscando apoio para recuperar algumas atividades. Neste levantamento, das pessoas em risco social na infraestrutura habitacional, foram realizados alguns encaminhamentos para programas de moradia ou projetos para retomar instalações necessárias para os sistemas produtivos das propriedades. O acesso ao crédito e demais politicas públicas possibilitaram aos agricultores retomar algumas atividades, se reestabelecer economicamente e incentivar a permanência no meio rural.
Para o ano de 2025, a instituição dará continuidade às atividades, como também estará em busca de novas alternativas que possam contribuir para o desenvolvimento rural, com foco no acesso às políticas públicas, agricultura de base ecológica, gestão ambiental, segurança e soberania alimentar e solos.